Espagiria é arte de extrair as qualidades divinas,

arquetípicas que se exprimem

através do indivíduo

Espagiria

A espagiria pode ser definida como uma corrente filosófica, mas também como uma ciência com origens na alquimia. Os alquimistas eram homens que sabiam possuir diferentes capacidades, inclusive tratar com suas preparações aqueles que necessitavam da sua atenção.

O termo espagiria vem do grego spao e agueiros, termos que significam “separar” e “reunir”. É precisamente assim que as preparações espagíricas atingem o mais alto grau de pureza e singularidade.

A espagiria nasceu justamente da necessidade, ou melhor, da capacidade de reunir compostos essenciais e bioquímicos dos indivíduos da natureza com a finalidade de curar não só o corpo, mas também a parte mais sutil de todo ser vivo: sua alma e seu espírito.

Essa corrente vigorou até cerca do ano de 1600, depois caiu em desuso e reapareceu hoje com todo o vigor.

 

Todo composto espagírico contém os três princípios filosóficos.

O enxofre é o princípio gorduroso ou oleoso que possui a solidez do sal e a volatilidade do mercúrio. No homem corresponde à alma e, como princípio masculino original, atua fecundando o mercúrio, este último passivo e feminino.

Os alquimistas combinam o elemento fogo e o calor da vida com o enxofre. Este participa em mistura com o sal e o mercúrio na constituição de todos os corpos, e a sua separação é um difícil trabalho alquímico.

O símbolo do enxofre resulta da união de dois emblemas: o triângulo e a cruz quadrada. O triângulo com o vértice voltada para cima, além de lembrar o símbolo da trindade, distingue o elemento fogo e o princípio masculino. A outra parte do ideograma é a cruz quadrada, uma ilustração arcaica em que a terra foi identificada.

O mercúrio representa o princípio feminino, e um líquido espiritual, da cor azul fundamental, nasce do mercúrio filosófico. No homem corresponde ao espírito do qual deriva a inteligência. A mercúrio é confiado o papel de regenerador interior, de manifestação transitória entre o estado impuro e o puro. 

Portanto, o mercúrio é o ponto de onde parte universalmente toda a vitalidade, a anima mundi que tende a libertar o homem da matéria, elevando-o ao mais alto.

Em seu ideograma, a parte superior é como uma taça e representa a lua crescente e receptiva; se unida ao círculo, torna-se símbolo zodiacal, do equinócio de primavera e da terra desperta.

O sal é o terceiro princípio. No homem corresponde à estrutura corporal. O seco, contido no fogo e na terra, forma um princípio de natureza seca, coesa e coagulante, chamado sal. É o princípio de unificação do masculino e do feminino, do qual nascerá a forma do sujeito natural.

Na alquimia, o sal determina o equilíbrio, a estabilização, a combinação harmônica entre alma e espírito, entre enxofre e mercúrio. O símbolo do círculo que representa o sal é a alegoria da eternidade. A linha horizontal simboliza a subdivisão do cosmo entre macro e micro.

O termo espagiria vem do grego Spao e Agueiros, que significa separar e reunir, e precisamente assim que as preparações espagíricas atingem o mais alto grau de pureza e singularidade.

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