NOME BOTÂNICO: Mentha arvensis
ASSINATURA ASTROLÓGICA: Mercúrio e Júpiter
DOSAGEM: Adultos: 3 a 5 gotas 3 vezes por dia / Crianças: 1 a 3 gotas 3 vezes por dia
HISTÓRIA DA PLANTA
Do latim “minha”, amante de Hades, a menta é uma planta de antiquíssima tradição terapêutica. Bem documentada, era usada já no antigo Egito, encontrada ao interno das tumbas e de frequente deferimento no papiro médico de Ebers (1550 a.C.) como ingrediente do Kifi, unguento ativador e estimulante da vitalidade, seja ao nível físico ou mental. Dioscoride, Galeno, Plínio, Ovídio e Celso já usavam a planta, como também Hipócrates, que sabia de suas virtudes diuréticas e estomáticas. Os antigos egípcios consideravam-na sagrada e atribuíam-lhe a Thot, o deus do conhecimento, e seu uso era reservado aos sacerdotes e iniciados. As mentas são plantas nativas da Europa, norte da África e Ásia e pertencem à grande família das Lamiáceas, “labiadas”, assim chamadas devido à formação das suas folhas. No reino vegetal, o gênero Mentha é um dos mais complexos, pois o cruzamento espontâneo de espécies resulta em vários híbridos.
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
Estimula o sistema simpático neurotônico e desperta a mente. É antifermentativo estomacal gástrico, antiespasmódico, carminativo e antisséptico em geral, sobretudo intestinal, atuando contra diferentes bactérias. Analgésico intestinal em casos de colite, rica em sais minerais e vermífuga, combate também cefaleia, impotência, rinite, faringite, sinusite, dispepsia, náusea, diarreia e dermatite.
PROPRIEDADES EMOCIONAIS
Planta da lucidez, que atua contra confusão mental, indecisão e carência de senso crítico. Favorece as relações, a comunicação, troca, expansão, equilíbrio e coragem, diminuindo a dificuldade em compartilhar. Pode ajudar as pessoas que não conseguem “estar no jogo dos outros” por medo de perder a própria identidade. Desenvolve a lucidez mental e pode ser usada também para ajudar a se abrir para as relações com pessoas que pertencem a âmbitos e filosofias diversos.